terça-feira, 30 de abril de 2013

PPGE realiza seminário sobre Educação Ambiental

O Seminário “Fenomenologia e Educação Ambiental”, realizado pela professora Pós-Doutora Michèle Tomoko Sato aconteceu no Salão Nobre da Unisul, em Tubarão, na noite desta segunda-feira (29/4). Michèle Sato, como é mais conhecida, discutiu questões relacionadas às suas pesquisas na área, ressaltando a Educação Ambiental no âmbito dos movimentos populares e na atuação de seu grupo pesquisador. O encontro foi promovido pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Unisul (PPGE).

Michele Tomoko Sato durante seminário realizada pelo PPGE na Unisul de Tubarão, nesta segunda-feira (29/4)

Michèle Sato é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e coordenadora do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA).

Uma das intenções das pesquisas que desenvolve é compreender e interpretar os saberes dos sujeitos de determinadas regiões a fim de descobrir de que maneira se dá a relação deles com o meio ambiente. A pesquisadora adota uma abordagem fenomenológica e se utiliza da arte, dos mitos e de imagens, por exemplo, para interpretar e valorizar esses saberes. Ela trouxe exemplos de pesquisas realizadas nas comunidades de Mata Cavalo e São Pedro de Joselândia, no Mato Grosso.

Participaram do seminário alunos e professores do PPGE da Unisul e da Univali, membros dos grupos de pesquisa AnPAP-EA/Unisul e do GEEAS/Univali, acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, professores do curso de Serviço Social da Unisul, além de professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)  – Campus de Palmeira das Missões -, do Instituto Federal Catarinense – campus Sombrio-, e de escolas da rede pública de educação de Tubarão.

No período da tarde, Michèle Sato participou da banca examinadora da dissertação “A percepção ambiental e a agroecologia no município de Santa Rosa de Lima, Santa Catarina”, apresentado pela mestranda do PPGE Samyra Orben Herdt. A pesquisa foi orientada pela professora doutora Fátima Elizabeti Marcomin e teve ainda como avaliadores os professores doutores Leonete Luzia Schmidt, do PPGE/Unisul, e André Boccasius Siqueira, da Universidade Federal de Santa Maria – Campus de Palmeira das Missões.

A mestranda Samyra Orben Herdt com a orientadora Fátima Elizabeti e a examinadora externa Michele Tomoko Sato

segunda-feira, 29 de abril de 2013

‘Universidade possível' é tema de encontro no México


Representantes das equipes de pesquisa de mais de 30 universidades que integram a Rede Ibero Americana de Investigação em Políticas Educativas (Riaipe3) se reuniram na Universidade de Guadalajara, no México, para participar do Seminário “A Universidade que a América Latina poderia ter”. Entre eles, a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação da Unisul, professora doutora Maria da Graça Nóbrega Bollmann.

O evento aconteceu entre os dias 15 e 19/4, com a finalidade de qualificar as discussões acerca do ensino superior na América Latina. Questões como programa de cotas para negros e índios, dificuldades de acesso à universidade por conta dos baixos índices de concluintes do ensino médio, dificuldades culturais de acesso, necessidade de ampliação do número de universidades e da qualidade das mesmas foram alguns dos temas discutidos durante o encontro.

“Foram dias intensos de mesas redondas, conferências e palestras, com foco dirigido à universidade Latino Americana e Europeia. Os diferentes temas tratados pelos palestrantes possibilitaram uma reflexão do grupo de pesquisadores sobre as diferenças e semelhanças entre essas universidades”, avalia Maria da Graça Nóbrega Bollmann.

Maria da Graça Nóbrega Bollmann (segunda, da esquerda para direita),  no México

De acordo com a pesquisadora, que coordena a equipe da Riaipe na Unisul, um dos pontos fundamentais tratados nas discussões foi a necessidade de que a universidade tenha autonomia na produção do conhecimento. “Discutimos também a concepção de uma universidade que acompanhe as mudanças de um mundo em constante transformação”, complementa Maria da Graça.

Ela afirma, ainda, que questões como equidade e coesão social também estiveram em pauta. “Trabalhamos por uma universidade que tenha qualidade social, produza o conhecimento com autonomia e, sobretudo, amplie a democratização do conhecimento. As universidades não podem ficar à parte dos problemas da sociedade, elas devem trabalhar para propor resoluções a esses problemas”, observa a pesquisadora, sobre as características que a universidade ideal deve ter.

A Riaipe3 é uma rede que reúne pesquisadores de 20 países, da América Latina, América Central e União Europeia. O objetivo, em linhas gerais, é promover estudos sobre a educação superior e projetar ações para torná-la mais justa. São membros da Rede, além da Unisul, outras duas universidades brasileiras: a Universidade 9 de Julho (Uninove), de São Paulo, e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Os trabalhos da rede são financiados pela União Europeia, começaram em 2011 e tem previsão de término para dezembro de 2013. Além de Bollmann e Eltermann, também são membros do projeto na Unisul os professores doutores do Programa de Pós-Graduação em Educação Letícia Carneiro Aguiar e Christian Muleka Mwewa, e os mestrandos Ricardo Teixeira Canarin e Estefânia Tumenas Mello.

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